TEM PREVISÃO A PARTIR DA QUINTA-FEIRA ATÉ DOMINGO. VAMOS NOS PROGRAMAR.
Depois de semanas
de ventão sem cessar, a condição tá dando um tempo para a galera descansar. Não
era sem tempo. A equipe tava na capa. Nem a atualização do blog na última
semana, mas peço desculpas e prometo ser mais rotineiro.
Até o meio da
semana passada ventou forte e depois começou a diminuir. Na quinta e na sexta-feira
já foi bem devagar, mas no findi o vento funcionou muito bem.
Sábado ventou
E (leste) na Varzinha e no Palmital. Ambos os lugares a intensidade variou
entre 20 à 25 nós. Condição perfeita para praticamente qualquer kite, de 7 à
13, dependendo apenas da “bitola” do cara encima da prancha e do estilo. No
final da tarde, para aqueles que estavam na Varzinha, depois do espetáculo do
sol, a lua cheia fez o seu. “Não tem preço.”
Domingo,
apesar das previsões serem bem ruins, ventou muito bem o dia todo nos dois
locais, novamente entre 20 à 25. No Palmital, a máxima não deve ter chegado na
máxima da Varzinha, mas a água praticamente flat pros lados da ilha e do salão
dos juncos, compensou muito. Teve nego querendo comparar com os flats do Ceará,
kkk. Exageros a parte, o dia foi excelente.
A temperatura
da água foi também um aspecto que chamou muito a atenção. A sensação de cair no quentinho, torna mais
agradável o brinquedo.
Para a
semana, até então, nada de previsão, mas o sistema que se aproxima é de
instabilidade e com certeza, vai mudar tudo. Vamos aguardar e arriscar algum
final de tarde.
IMPORTANTE
Devido ao nível
da água, tanto na Varzinha quanto no Palmital e, por causa das cochinhas,
pedimos aos amigos que pratiquem seu velejo nos locais mais fundos. Tá muito
raso na beira e aquela “dança das caudas grandes” não poderá mais ser feita. Temos
pelo menos 2 ocorrências de corte nas conchinhas e lamentavelmente, um pé
quebrado. O pé quebrado que me refiro é de um velejador mais antigo que,
infelizmente não notou a profundidade de onde estava velejando e num salto mais
alto, soltou o um dos pés da alça da prancha, que o desconcentrou e acabou errando
feio o pouso. Coisa muito comum e sem conseqüências maiores, não fosse o banco
de areia raso que se encontrava. Resumo da ópera: alguns dias de internação, pelo menos 6 meses se velejar
e algumas intervenções cirurgicas. Lamentável. Melhoras Beto.
Já que
estamos contando causo, vou tentar resumir a seguir, o que aconteceu lá pros
lados de “Barbacena”. Um, num domingo de manhã, estava arrumando o carro com
seus brinquedos e teve a infelicidade de ter o carro roubado. O veículo
carregava 3 kites. Felizmente o indivíduo era uma pessoa de bom poder
aquisitivo e logo substituiu a perda, por não acreditar em rever os itens. Depois
de mais ou menos 3 meses, um pessoal de uma praia próxima avisou outro amigo
que trabalha com kitesurf – aquele pára-quedas que puxa uma pessoa numa
pranchinha, sabe qual? Aparece naquela novela – , que tinha uma pessoa vendendo muuuuuito
barato, dois kites, que aquilo parecia estranho e se ninguém havia perdido os
equipamentos. Demorou um pouco até se concluir que se tratava das mesmas peças,
então, começou a negociação para se reaver o furto. Primeiro se tentou pagar os
R$ 1.000,00 que era soubido ser o valor o que o espertalhão kitesurfista pagou
pelos kites, que uns quaisquer chegaram à praia vendendo. Isso mesmo, R$
1.000,00 por dois kites do ano mais um trapézios. O espertão não aceitou,
porque havia estabelecido que queria R$ 2.600,00 por tudo. Um lucro de 160% na “intermediação”
e ainda assim, era um excelente negócio para ele e para quem comprasse, não
fosse o fato de ser receptação de furto. Tá! Vai ter gente que vai dizer: “Ah!
Não tem como saber se era roubado ou não.” Como não? Quem não vai desconfiar de
quaisquer que chegam na praia vendendo um trapézio e dois kites sem procedência,
praticamente novos e por R$ 1.000,00. Só quem tem equivocado o conceito de
honestidade. Nego que não quer confusão, não procura.
Tentando
resumir, pois a saga é longa e até engraçada, mas o indivíduo que estava no
prejuízo pelo furto, era uma pessoa muito conhecida lá em Barbacena e tinha uns
amigos da Polícia Federal, então, acabou marcando de pagar os R$ 2.600,00 ao
espertalhão e foi ao encontro acompanhado e o malandro se deu mal, a casa caiu
e os equipamentos foram recuperados. Mas como o apoio eram policiais, a
história foi parar na delegacia, local onde de fato devia acabar, só que, é aí
que o causo fica “interessante”. Acontece que o espertalhão era uma espécie de
servidor público, meio polícia, milico ou sei lá o que. Sei que me contaram que
e o cara implorou para não fazerem ocorrência, porque era pai de família, porque
tinha uma “carreira”, que tinha filho, que tinha esposa, que tinha cachorro, que
ia ser preso e exonerado, problemas, que, que, que ... “Pois é nego, mas quem
não quer confusão, não procura”.
Entrando na
delegacia, o escrivão, ou inspetor, ou sei lá o que da polícia civil, conhecia
o então recptador e já tratou de tentar no deixa disso, tá tudo certo, que
somos todos colegas – imagina um policial federal escutando que o cara tava
falando em colega – , que foi um equívoco, e, e, e ..., mas os policiais
federais insistiram pela ocorrência, pois é o certo, é o procedimento e
tá-tá-tá,.... Neste momento, pasmem, o policial civil fugiu da delegacia, na
recusa de escrever o B.O. DÁ PRA ACREDITAR? Se não fosse um causo, eu não
acreditava.
A parte boa desta
“estória” é que nem tudo tá perdido. O amigo furtado recuperou os equipamentos
e um espertalhão não se deu bem, sem contar que, se ele tem um pouquinho de
vergonha na cara, pede para ser transferido para um lugar bem longe, tipo, aqui
pro sul, tomara que não, pois duvido que vai ter cara de pau para ir à praia
que mora para velejar com os “amigos”.
E o exemplo
também serve aos espertalhões, que tá cheio por aí, né? Para verem que nem
sempre tirar vantagem em tudo, que dá godô no trânsito, comprar uma coisa na
loja, não paga e vende para um terceiro obtendo lucro com a farsa, que comprar
um rádio mais “barato”, que rasurar cheque ou cruzar no pedágio sem pagar, ...
que um dia pode encontrar alguém no caminho a fim de resolver o assunto como
deve ser resolvido e o final pode não ser tão vantajoso assim.
Era isso
então galera.
Desculpa a
escrita longa, mas não dava pra passar e até pra todos saberem que, quando
forem naquela praia perto de Barbacena, que deságua um rio no mar e dá um flat
bastante procurado pelos kitesurfistas locais, procurem saber quem é o malandro,
para poder pelo menos proteger os pertences.
Abração à
todos e boa semana.
Lamentável a lesão do Beto, que imagino que seja o Japesca... Uma boa recuperação, camarada.
ResponderExcluirSem comentários a baixaria de Barbacena...
Uma hora tenho que aparecer e fazer uma "aula" de self-landing do F-One.
Abraço a todos, Luiz Gallicchio
Lamentavel mesmo a historia do Espertalhao. Quanto a barbacena, sabemos que é a barrinha. é um otimo lugar para velejar, e aberto para todos. NINGUEM COBRA DE NINGUEM. Vamos parar de fazer CLUBINHOS, e cobrar taxas para velejarem. kITESURF virou comercio??? Mar e lagoa sao de todos. Espertalhoesa sao tambem quem cobra para usar a varzinha,a lagoa de osorio, o palmital,etc.. KITESURFREE.
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